EFEITO DA LUMINOSIDADE SOBRE A EMERGÊNCIA E O DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE BARU (Dipteryx alata Vog Fabaceae)

  • Conceição Aparecida Previero Centro Universitário Luterano de Palmas
  • Pedro Henrique Campelo Universidade Federal do Tocantins
Palavras-chave: Luminosidade, Germinação, Cerrado

Resumo

Características ecológicas e fitossociológicas exercem uma grande influência na emergência e germinação de espécies nativas.  Plantas como o baru se desenvolvem em ambientes de cerrado e em cerradão. Trata-se de uma espécie de porte arbóreo, com aptidão para construção civil, naval, medicinal e alimentício. Contudo, por mais que grande parte da população local faça o uso do baru, poucos são os estudos sobre o desenvolvimento dessa espécie. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a emergência e desenvolvimento de plantas de baru no município de Palmas-TO. Este foi desenvolvido na área preservada de Cerrado - Terraquarium, no Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Os tratamentos usados foram: sombreamento natural, sombrite 50% e sol pleno. Contagens diárias de plantas germinadas avaliaram qual o melhor nível de sombreamento para este evento e medições semanais de comprimento do caulículo e Circunferência a Altura do Solo. Como indicador foi utilizado o Índice de Velocidade de Germinação de Maguire. Segundo os resultados obtidos o tratamento que apresentou maior número de germinação foi o de sol pleno com 93%. Já no que concerne ao desenvolvimento, os ambientes sombreados apresentaram melhores resultados em relação ao sol pleno.

Biografia do Autor

Conceição Aparecida Previero, Centro Universitário Luterano de Palmas

Possui graduação em Biologia pela Universidade de Bauru (1986), Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Atualmente é professor titular da Universidade Luterana do Brasil. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Pré-Processamento de Produtos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: sementes crioulas, nativas e cultivadas, pós-colheita de deterioráveis e perecíveis, gestão da qualidade, produção sustentável, agroecologia e edução ambiental. Foi coordenadora do Curso de Engenharia Agrícola de 2001 a 2002. Foi coordenadora de Pós-graduação e Extensão da Universidade Luterana do Brasil de 2002 a 2013. Coordenadora de Pesquisa na Universidade Luterana do Brasil de 2002 até 2020. Coordenadora institucional de PIBIC desde 2014. Coordenadora do Núcleo de Agroecologia - Unitas Agroceológica desde 2014. Tem projetos de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Extensão junto a Agricultura Familiar, Comunidades Tradicionais e Educação Ambiental. Orienta trabalhos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso e especialização.

Pedro Henrique Campelo, Universidade Federal do Tocantins

Licenciado em Biologia pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2014), onde atuou na iniciação científica com germinação de sementes nativas do Cerrado; atuou na área de agroecologia como extensionista em comunidades rurais, com ênfase em manejo de Sistemas Agroflorestais Secessionais, bem como na pesquisa sobre a diversidade de abelhas Euglossini em agroecossistemas. Mestre em Ecologia de Ecótonos (2017) pela Universidade Federal do Tocantins, onde trabalhou com a variação nos padrões de co-ocorrência de duas espécies de lagartos em diferentes escalas espaciais. Doutorado iniciado em 2017 e interrompido em 2020, trabalhando com o desempenho de populações periféricas de lagartos do Cerrado, usando modelos de distribuição potencial, dados demográficos, morfológicos, merísticos, ecofisiológicos e de distribuição para medir o desempenho populacional, analisados por meio do uso de SIGs associados à análises multivariadas e bayesianas. Atuação profissional como professor universitário no Instituto Federal Goiano (2023).

Publicado
2024-04-05